Violencia contra las mujeres en la frontera entre Brasil y Paraguay: legislación y feminismo decolonial

Contenido principal del artículo

Pamela Staliano
Marcos Mondardo
Adriana Yuri Kaneko

Resumen

El objetivo de este artículo es analizar la violencia contra las mujeres en la frontera entre Brasil (estado de Mato Grosso do Sul) y Paraguay (Departamento de Amambay) a través de informes periodísticos publicados en línea y de las legislaciones de ambos países. Para ello, a partir de lecturas del feminismo decolonial, se lograron identificar y describir las maneras en que estos vehículos informativos dan visibilidad a la violencia de género en dicha frontera. Se realizó una investigación cualitativa de análisis documental con el uso de los descriptores mujer y violencia. El feminicidio es el delito más recurrente en las ciudades gemelas, su modus operandi en ocasiones tiene características equivalentes a los crímenes tipo ejecución y generalmente son perpetrados por personas cercanas a la víctima. Se espera que este estudio contribuya a la concienciación y visibilidad de la violencia contra las mujeres en esta región fronteriza.

Detalles del artículo

Cómo citar
Staliano, P., Mondardo, M., & Yuri Kaneko, A. (2023). Violencia contra las mujeres en la frontera entre Brasil y Paraguay: legislación y feminismo decolonial. Frontera Norte, 35. https://doi.org/10.33679/rfn.v1i1.2290
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Marcos Mondardo, Universidad Federal del Grande Dourados, Brasil

Doctor en Geografía por la Universidad Federal Fluminense (UFF). Profesor adjunto de Grado y Posgrado en Geografía de la UFGD.

Adriana Yuri Kaneko, Universidad Federal del Grande Dourados, Brasil

Graduado en Derecho por la Universidad Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Licenciada en Psicología por la UFGD. Beca de iniciación científica.

Citas

Alves Lopes, A. B. (2017). Pesquisas e intervenções sobre homens e violência contra a mulher no Brasil. Nova Perspectiva Sistêmica, 26 (58), 121-124.

Anzaldúa, G. (1987). Borderlands/La Frontera: The new mestiza. Aunt Lute.

Bandeira, L. M. (2014). Violência de Gênero: a construção de um campo teórico e de investigação. Sociedade e Estado, 21 (5), 449-469. https://doi.org/10.1590/S0102-69922014000200008

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Edições 70.

Beauvoir, S. (1970). O segundo sexo: fatos e mitos. Difusão Europeia do Livro.

Carvalho, C., Destro, J. R., Faust, S. B., Salema Coelho, E. B. y Boing, A. F. (2010). Dinâmica da violência entre casais a partir da ótica da mulher agredida no Bairro Trindade, Florianópilis/SC. Cogitare Enfermagem, 15 (4), 603-608. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v15i4.20344

Coelho Ramalho Vasconcelos Morais, S., Ferreira de Sousa Monteiro, C. y Santiago de Rocha, S. (2010). O cuidar em enfermagem à mulher vítima de violência sexual. Texto & Contexto-Enfermagem, 19 (1), 155-160. https://doi.org/10.1590/S0104-07072010000100018

Constituição da República Federativa do Brasil [Const. Fed.]. Art 5. 5 de octubre de 1988 (Brasil). https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Corrêa, L. y De Souza Preussler, G. (2018). Feminicídio e violência na fronteira Brasil-Paraguai: Impactos da legislação e os aspetos culturais. En D. J. Ayres Pinto, M. R. Freire, y D. S. Chaves Ribeiro (Orgs.), Fronteiras contemporâneas comparadas: desenvolvimento, segurança e cidadania (pp. 179-198). Editora da Universidade Federal do Amapá.

Decreto-Ley 2.848 de 1940 [con fuerza de ley]. Código Penal. 7 de diciembre de 1940. D. O. 31/12/1940. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

Dos Santos, A. R. y Da Silva, J. F. (2018). Diálogo entre os estudos pós-coloniais e o feminismo latino-americano na compreensão do patriarcado na constituição da américa latina. Revista Realis, 8 (1), 120-147. https://doi.org/10.51359/2179-7501.2018.236461

Espinosa, Y., Gómez, D., Lugones, M. y Ochoa, K. (2013). Reflexiones pedagógicas en torno al feminismo descolonial: una conversa en cuatros voces. En C. Walsh (Ed.), Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir, tomo I (pp. 403-441). Ediciones Abya-Yala. http://agoradeeducacion.com/doc/wp-content/uploads/2017/09/Walsh-2013-Pedagog%C3%ADas-Decoloniales.-Pr%C3%A1cticas.pdf

Fong, W., Pan, C., Lee, J., Lee, T. y Hwa, H. (2016). Adult femicide victims in forensic autopsy in Taiwan: A 10-year retrospective study. Forensic Science International, 266, 80-85. https://doi.org/10.1016/j.forsciint.2016.05.008

Fonseca, I. y Guzzo, M. (2018). Feminismos y herida colonial: una propuesta para el rescate de los cuerpos secuestrados en Brasil. Tabula Rasa, 29, 65-84. https://doi.org/10.25058/20112742.n29.04

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2016). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2016. https://forumseguranca.org.br/storage/10_anuario_site_18-11-2016-retificado.pdf

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2019). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019. http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2019/09/Anuario-2019-FINAL-v3.pdf

Galindo, S. y Souza, M. (2013). O perfil epidemiológico dos casos notificados por violência doméstica, sexual e/ou outras violências interpessoais em Chapadão do Sul (MS). BIS-Boletim do Instituto de Saúde (impresso), 14 (3), 296-302.

Ilha, M., Leal, S. y Soares, J. (2010). Mulheres internadas por agressão em um hospital de pronto socorro: (in)visibilidade da violência. Revista Gaúcha de Enfermagem 31 (2), 328-334. https://doi.org/10.1590/S1983-14472010000200018

Jardim, G. y Cavas, C. (2018). Pós-colonialismo e feminismo decolonial: caminhos para uma compreensão anti-essencialista do mundo. Ponto-e-Vírgula: Revista de Ciências Sociais, (22), 73-91. https://doi.org/10.23925/1982-4807.2017i22p73-91

Lamoglia, C. y Minayo, M. (2009). Violência conjugal, um problema social e de saúde pública: estudo em uma delegacia do interior do Estado do Rio de Janeiro. Ciência & Saúde Coletiva, 14 (2), 595-604. https://doi.org/10.1590/S1413-81232009000200028

Ley 11.340 de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. 7 de agosto de 2006. Cámara de Diputados. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2006/lei-11340-7-agosto-2006-545133-normaatualizada-pl.html

Ley 11.343 de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. 23 de agosto de 2006. D. O. U. núm 163. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm

Ley 13.104 de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. 9 de marzo de 2015. Congreso Nacional. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm

Ley 1.340/88. Que modifica, adiciona y actualiza la ley n° 357/72, “que reprime el tráfico ilícito de estupefacientes y drogas peligrosas y otros delitos afines y establece medidas de prevención y recuperación de farmacodependientes”. 24 de junio de 2002. https://www.imolin.org/doc/amlid/Paraguay/Paraguay_Ley_1340_enmendada_por_Ley_1881_Drogas1.pdf

Ley 14.188 de 2021. Define o programa de cooperação Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica como uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher previstas na Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), em todo o território nacional; e altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para modificar a modalidade da pena da lesão corporal simples cometida contra a mulher por razões da condição do sexo feminino e para criar o tipo penal de violência psicológica contra a mulher. 28 de julio de 2021. Congreso Nacional. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14188.htm

Ley 1.600 de 2000. El Congreso de la Nación Paraguaya sanciona con fuerza de ley contra la violencia doméstica. 21 de septiembre de 2000. Gaceta Oficial de la República de Paraguay, núm. 3. https://www.pj.gov.py/images/contenido/secretariadegenero/marcolegal/LEY-1600-2000.pdf

Ley 5.777 de 2016. De protección integral a las mujeres, contra toda forma de violencia. 27 de diciembre de 2016. Congreso de la Nación Paraguaya. https://www.bacn.gov.py/leyes-paraguayas/8356/ley-n-5777-de-proteccion-integral-a-las-mujeres-contra-toda-forma-de-violencia

Ley 8.072 de 1990. Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências. 25 de julio de 1990. Congreso Nacional. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1990/lei-8072-25-julho-1990-372192-normaatualizada-pl.pdf

López Contreras, E., Lube Guizardi, M. y Gonzálvez Torralbo, H. (2021). Los estudios sobre experiencias femeninas y violencias de género en la frontera México-Estados Unidos. Tempo, 27 (2), 332-350. https://doi.org/10.1590/TEM-1980-542X2021v270206

Lugones, M. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, 22 (3), 965-952.

Monárrez, J. (2013). Trama de una injusticia; feminicidio sexual sistémico en Ciudad Juárez. El Colegio de la Frontera Norte.

Naciones Unidas. (1948). Declaración Universal de Derechos Humanos. Asamblea General de las Naciones Unidas.

Naciones Unidas. (2020). Indicadores: Autonomía económica. Observatorio de Igualdad de Género de América Latina y el Caribe. https://oig.cepal.org/es/indicadores

Narvaz, M. y Koller, S. (2006). Mulheres vítimas de violência doméstica: Compreendendo subjetividades assujeitadas. Psico, 37 (1), 7-13.

Oasis FM 94.3 (19 de septiembre de 2019). Matan a mujer com 10 disparos em Capitan Bado. https://www.radiooasisfm.com/matan-a-mujer-con-10-disparos-en-capitan-bado--n5816.html

Ordenanza 2.507 de 2021 [Ministério do Desenvolvimento Regional]. Estabelece o conceito de cidades gêmeas nacionais, os critérios adotados para essa definição e lista todas as cidades brasileiras por estado que se enquadram nesta condição. 5 de octubre de 2021. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-2.507-de-5-de-outubro-de-2021-350617155

Ponta Porã Informa (19 de noviembre de 2018). Após assasinato em celda, Paraguai extradita traficante brasileiro. https://www.pontaporainforma.com.br/apos-assasinato-em-cela-paraguai-extradita-traficante-brasileiro/

Saffioti, H. I. (1999). Já se mete a colher em briga de marido e mulher. São Paulo em Perspectiva, 13 (4), 82-91. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-88391999000400009

Segato, R. L. (2003). Las estructuras elementales de la violencia. Ensayos sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos. Universidad de Quilmes.

Silveira, R. (2020). A Lei Maria da Penha e a perspectiva de gênero no poder judiciário a partir da análise de decisões que discutiam sua (in) constitucionalidade. En P. Staliano y M.

Mondardo, Violência contra a mulher: Diálogos Interdisciplinares (pp. 193-224). Brazil Publishing.

Spivak, G. (2010). Pode o subalterno falar. UFMG.

Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres de Mato Grosso do Sul. (2020). Mapa do Feminicídio. Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. https://www.naosecale.ms.gov.br/wp-content/uploads/2021/06/MAPA-DO-FEMINICIDIO-2020.pdf

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. (2007). 2ª Turma Criminal. Recurso em Sentido Estrito: RSE 23422 MS 2007.02344-4. Des. Romero Osme Dias Lopez, 26 de septiembre de 2007.

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. (2021). Feminicídio: Relatório Estatístico do Poder Judiciário de Mato Grosso Sul. TJMS. https://www.tjms.jus.br/storage/cms-arquivos/d800a31f59a65d72a90212dfacd7da8c.pdf

Veiga, C. (8 de noviembre de 2018). Mulher sequestrada e estuprada pelo ex queima homem para se livrar de torturas. O Liberal News https://www.oliberalnews.com.br/2018/11/08/mulher-sequestrada-e-estuprada-pelo-ex-queima-homem-para-se-livrar-de-torturas/

Veiga, C. (3 de abril de 2019). Tragédia: marido assassina mulher a facadas e foge em carro, em Naviraí. O Liberal News. https://www.oliberalnews.com.br/2019/04/03/tragedia-marido-assassina-mulher-a-facadas-e-foge-em-carro-em-navirai/

Vieira, V. (2020). A experiência/vivência na coordenadoria da mulher (TJMS) no fortalecimento às redes de atendimento e enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres. En P. Staliano y M. Mondardo, Violência Contra a Mulher: Diálogos Interdisciplinares (pp. 225-253). Brazil Publishing.

Viteri, A., Ceja, I. y Yépez, C. (2017). Corpografías: género y fronteras en América Latina. FLACSO.

Wagner, C. (2003). País-bandido: crime tipo exportação. RBS Publicações.

Waiselfisz, J. J. (2015). Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. Flasco Brasil. https://www.tjmg.jus.br/data/files/03/91/98/78/B053B51055AE43B5480808A8/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf

Yamall Orellana, J. D., Da Cunha, G. M., Marrero, L., Lessa Horta, B. y Da Costa Leite, I. (2019). Violência urbana e fatores de risco relacionados ao feminicídio em contexto amazônico brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, 35 (8), 1-13. https://doi.org/10.1590/0102-311x00230418

Zapattini, G. (8 de marzo de 2018). Paraguai aprova lei para criminalizar feminicídio e violência online contra mulheres. Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil. https://Unicrio.Org.Br/Paraguai-Aprova-Lei-Para-Criminalizar-Feminicidio-E-Violencia-Online-Contra-Mulheres/